Entre minhas andanças, passei por alguns postos de saúde, tais como os que temos em Salvador. Não foi espanto ou surpresa, mas foi um sentimento de culpa quando eu vi que não havia longas filas para atendimento ou marcação de consultas. Não vi maus tratos, desleixo ou simplesmente descaso público ou dos agentes públicos. Foi sentimento de culpa porque no nosso país isso existe e é o resultado da falta de política pública para os desfavorecidos que precisam do atendimento público de saúde. Lamento votar seja em quem for, pois o sistema nunca foi bom. Lamento ter escolhido alguém para não levar a sério a saúde do povo, mas permitir que cada vez mais planos de saúde se instalem no país e espremam os bolsos de quem pouco pode pagar pelo acesso à saúde particular. Puta que pariu! Eu usei o termo “saúde particular”. Eu não vi isso em Cuba, mas juro que... ah, deixa prá lá...
Leia antes de prosseguir
O que lerão a seguir não é pretensiosamente jornalístico apesar de eu ser formado em jornalismo. São simples recortes cubanos sob o meu olhar curioso, despretensioso quanto a algo educativo, cultural e até mesmo informativo. Por aqui, nada que eu não conte numa mesa de bar, talvez até com mais ênfase, pois os saberes são intercambiados. Portanto, se quiseres criticar o regime cubano, vá a alguma publicação que aceite seus argumentos, pois os comentários aqui serão moderados e não tolerarei disparates com relação à linguagem. Podemos até fazer algum debate sobre, mas reservo a mim o poder de decisão sobre publicar ou não algo que considere ofensivo a mim ou a qualquer outro item não listado aqui. Desculpem o ocasional baianês, mas é o meu jeito de escrever. Desculpem também a falta de linearidade. Como disse, não há pretensões extensas com a publicação desses recortes que não seja a da simples leitura de quem se interessar. Não quero criar discussões acerca do socialismo comparado ao capitalismo, liberdade de imprensa, liberdades individuais e outros argumentos que não nos levam a lugar algum.
28/05/2012
A difícil tarefa brasileira de cuidar dos seus doentes
Entre minhas andanças, passei por alguns postos de saúde, tais como os que temos em Salvador. Não foi espanto ou surpresa, mas foi um sentimento de culpa quando eu vi que não havia longas filas para atendimento ou marcação de consultas. Não vi maus tratos, desleixo ou simplesmente descaso público ou dos agentes públicos. Foi sentimento de culpa porque no nosso país isso existe e é o resultado da falta de política pública para os desfavorecidos que precisam do atendimento público de saúde. Lamento votar seja em quem for, pois o sistema nunca foi bom. Lamento ter escolhido alguém para não levar a sério a saúde do povo, mas permitir que cada vez mais planos de saúde se instalem no país e espremam os bolsos de quem pouco pode pagar pelo acesso à saúde particular. Puta que pariu! Eu usei o termo “saúde particular”. Eu não vi isso em Cuba, mas juro que... ah, deixa prá lá...
A questão da saúde em Cuba é tratada de um ângulo totalmente diferente. No Brasil os médicos esperam o cidadão ficar doente para depois lucrar em cima das consultas, dos custosos exames e dos caros remédios. Em Cuba acredito que o foco principal seja não deixar que a doença chegue para que o governo não precise gastar com o tratamento.
ResponderExcluirExatamente, Thiago. Eles partem do pressuposto da prevenção.
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