Leia antes de prosseguir

O que lerão a seguir não é pretensiosamente jornalístico apesar de eu ser formado em jornalismo. São simples recortes cubanos sob o meu olhar curioso, despretensioso quanto a algo educativo, cultural e até mesmo informativo. Por aqui, nada que eu não conte numa mesa de bar, talvez até com mais ênfase, pois os saberes são intercambiados. Portanto, se quiseres criticar o regime cubano, vá a alguma publicação que aceite seus argumentos, pois os comentários aqui serão moderados e não tolerarei disparates com relação à linguagem. Podemos até fazer algum debate sobre, mas reservo a mim o poder de decisão sobre publicar ou não algo que considere ofensivo a mim ou a qualquer outro item não listado aqui. Desculpem o ocasional baianês, mas é o meu jeito de escrever. Desculpem também a falta de linearidade. Como disse, não há pretensões extensas com a publicação desses recortes que não seja a da simples leitura de quem se interessar. Não quero criar discussões acerca do socialismo comparado ao capitalismo, liberdade de imprensa, liberdades individuais e outros argumentos que não nos levam a lugar algum.

28/05/2012

Fumo

É impossível não fumar em La Habana. No lobby do hotel os seguranças te atendem com um cigarro em mãos, nos corredores do hotel há cheiro característico de tabaco, em alguns bares, restaurantes, lojas e ateliês, inclusive no aeroporto, que tem uma sala especial para fumantes. Impossível ir em Havana e não destacar entre os roteiros diários uma visita à fábrica Partagás, atrás do Capitólio Nacional, perto do Bairro Chino. Lá pode-se ver trabalhadoras que fazem, cada uma, segundo informações das mesmas, cerca de 50 charutos/dia, de forma totalmente artesanal.

Constatei o que Ortiz disse sobre a Partagás e a linha de produção no que diz respeito ao feitio do Habano. Folhas mais claras (que recebem mais Sol) como principais e as mais escuras como “recheio”. Era o toque de seleção especial das folhas para dar mais sabor e qualidade ao charuto.

Bom, como se não bastasse o corriqueiro hábito de fumar cigarros comuns e industrializados (A brasileira Souza Cruz produz e comercializa e patrocina por lá) pelos cubanos (sem generalizar), os charutos fazem parte de um charmoso ritual, principalmente entre os mais velhos. É difícil caminhar pelas ruas de Havana e não encontrar homens ou mulheres mais velhos degustando um charuto, seja de qual for a marca ou série.

O Cohiba é considerado como melhor, mas Romeo Y Julieta, Montecristo, H. Upmann, Partagás e até o mais barato Guantanamera têm destaques.

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