Leia antes de prosseguir

O que lerão a seguir não é pretensiosamente jornalístico apesar de eu ser formado em jornalismo. São simples recortes cubanos sob o meu olhar curioso, despretensioso quanto a algo educativo, cultural e até mesmo informativo. Por aqui, nada que eu não conte numa mesa de bar, talvez até com mais ênfase, pois os saberes são intercambiados. Portanto, se quiseres criticar o regime cubano, vá a alguma publicação que aceite seus argumentos, pois os comentários aqui serão moderados e não tolerarei disparates com relação à linguagem. Podemos até fazer algum debate sobre, mas reservo a mim o poder de decisão sobre publicar ou não algo que considere ofensivo a mim ou a qualquer outro item não listado aqui. Desculpem o ocasional baianês, mas é o meu jeito de escrever. Desculpem também a falta de linearidade. Como disse, não há pretensões extensas com a publicação desses recortes que não seja a da simples leitura de quem se interessar. Não quero criar discussões acerca do socialismo comparado ao capitalismo, liberdade de imprensa, liberdades individuais e outros argumentos que não nos levam a lugar algum.

28/05/2012

Internet

O que faço em casa em poucos minutos não consegui fazer em uma hora. A internet lenta no Hotel em Varadero me permitiu somente de enviar alguns torpedos para a família e para a esposa, além de penar em espera para saber o resultado do jogo do meu Vitória. Foi zero a zero.

Em Havana, no Hotel Habana Riviera, a velocidade era maior e pude até atualizar rede social, mas não era nada comparado ao Brasil. Em Cuba, internet em residências é proibido, assim como o computador. Mas, há exceções nessa regra. Se um cidadão comprovar a necessidade do uso, por exemplo, para fins sociais ou acadêmicos, lhe é permitido. Como turista e acostumado com a vida na internet e nas redes sociais poderia simplesmente ser um fator abusivo aos meus olhos, mas eu compreendi a situação quando pude observar que os cubanos são muito atualizados sem a necessidade da internet como cotidiano.

Ali eu pude refletir que não viveria sem sexo, mas sem internet dava para viver tranquilo.

Alguns cubanos até se arriscam a pagar caro nos hotéis, mas informação sobre o mundo não faltava nas universidades e escolas. Talvez o que tanto falam sobre “esconderijos de informações por parte do regime” era mais uma lenda midiática sobre o país. E era...

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